Novembro 2020:
Performance Cabaré Brutal, Auditório CCOP, Porto Duas figuras humanas, numa mesa, vestem-se com camisas, fatos e gravatas e tornam-se homens de negócios, comprando e vendendo terra, factores de produção, capitais agro-industriais, vidas. |
Por trás, uma projeção de imagens de trás os montes bipartido: a ruralidade profunda numa ibéria esvaziada, e a uniformização do território segundo normas de eficácia de produção agrícola; o ter as mãos com terra e o destruí-la com maquinaria pesada e químicos tóxicos.
Quando as coisas começam, porventura a correr mal, as crises e os colapsos forçam os interlocutores a despirem-se, e fazem deles pintadas de Cabaré. No meio disto tudo, a cada menção no discurso de uma ou de outra categoria no mercado alimentar, os produtos reais eram sacados de debaixo da mesa e entregues ao público, que jantava à espera dos próximos números. |