LANDRA
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LANDRA

Landra

aqui na terra, queremos recuperar uma cultura de autonomia, de soberania e de auto-suficiência. Para nós, landra quer dizer tudo isto.
Do Minho à Galiza chamam-se landras às bolotas, que são os frutos das várias espécies do género Quercus. Estamos a falar de carvalhos, carrascos, azinheiras, sobreiros…

Hoje, predominam os modos de vida modernos, e as populações - mesmo as rurais - estão gravemente dependentes de objetos e de processos industriais, cuja produção não controlam. Esta forma de organização socioeconómica é um grande problema, pois produz desequilíbrios desastrosos nas vidas das pessoas e, consequentemente, desestabiliza todos os ecossistemas deste planeta.
No meio disto tudo, as landras contam-nos outra história; falam-nos de uma outra forma de vida; uma que se tem vindo a perder pelos tempos, mas que, a cada dia que passa, se torna cada vez mais necessária. Para além de inacreditavelmente nutritivas (coisa rara nos dias que correm), na história local, e nalguns refúgios da cultura tradicional desta região, as landras desempenham um enorme papel, como símbolo da liberdade, da abundância, e da autonomia.

Ao contrário dos grãos das Poaceae; do trigo, do arroz e do milho, sobre os quais se edificaram impérios inteiros, as landras são frutos de plantas perenes; de árvores que, para além de viverem muitos anos, exigem trabalho quase nenhum, enquanto são extremamente produtivas.


Sara Rodrigues e Rodrigo B. Camacho

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