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LANDRA

crónicas

vestimos as nossas reflexões com imagens dos momentos que as merecem

Tecnologias das boas

31/12/2021

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No fim do passeio micológico que fizéramos em novembro, acabámos todos numa casa de pasto lá para as serras a enfardar - principalmente cogumelos, mas também enchidos - até rebentar. O vinho verde tinto também não faltou. O final do dia foi pontuado por galáxias inteiras a nos passarem pela vista, mesmo quando os olhos já se tinham fechado…

Foi nesse ambiente intensamente comunitário, com jogos, conversas aos berros, comida de fartura e substâncias pouco brandas à manutenção regrada da consciência, que aprendemos muito sobre certas lides do campo. Um dos temas debatidos foi o da azeitona, especificamente da variedade galega, que é a que nos temos no terreno.

Conhecemos uns tipos que faziam azeite e que nos explicaram umas quantas bases deste processo misterioso. Primeiro, o caroço é que importa, é daí que vem o tão cobiçado material oleoso! O fruto é só sumo amargo. Segundo, quanto mais geadas tiverem apanhado as azeitonas melhor, é aí que murcham e que, encorrilhadas, rendem mais na espremedura. Terceiro: todos nos garantiram que fazer tudo à mão seria loucura; que ir a um lagar era absolutamente necessário. Foi aí que nos afastámos do consenso geral, pois somos loucamente lúcidos da cabeça. Que azeite… Nem o vamos descrever pois nem vale a pena… Mas o que vale a pena deixar claro, é que há toda uma pasta do fruto que, separada da maior parte do óleo, é ainda utilizável para fazer um belo produto fermentado que também é do melhor paladar que há. Os lagares não vos entregam par as mãos esta segunda matéria de grande valor. E nem é garantido que o azeite que vos engarrafam seja deveras o vosso…

As tecnologias convocadas do início ao fim: mãos (nada de varas parvas), escadas, cestos, almofariz de mármore, pilão de carvalho, prensa de madeira, e prensa holandesa (de fuso em dois eixos, para fazer a pasta final).

A debulhadora que comprámos numa socateira aqui perto também nos tem servido para quebrar bolotas,  castanhas, mas também nozes de araucária que trouxemos da Madeira, a velocidades estonteantes. O combustível de tudo isto é sempre o mesmo. O poder metabólico das nossas células, produzindo trabalho com base na energia potencial química dos alimentos que metemos pela boca a abaixo. Força muscular e mais nada. Talvez uma ajuda da gravidade, aqui e alí, e da massa e da materialidade dos objetos que empregamos para quebrar, partir, triturar, moer, peneirar, misturar. A eficiência, sempre a máxima, o prazer, igual. Nada de desperdícios, nem de ruídos horrorosos nem de ares pesados e rios contaminados. Tudo como tem de ser: bom como o camandro!

Outra tecnologia de jeito: um bom colchão!. Que diferença que fazem na vida de uma pessoa. Dormir bem deveria ser um bem inegável a toda a gente. Trouxemos o nosso do Porto e, pela primeira, vez sentimos que dormir na Landra é um verdadeiro luxo. O som do rio, os pássaros de manhã e o conforto físico, todos juntos… insubstituível.

Entramos para o inverno e, tipicamente, tudo vai descansar o seu sono profundo, religiosamente esperando pela a primavera. Mas nem tudo segue esse passo! Os tremoços estão agora a ganhar as suas primeiras flores, e há abelhas a resistir o frio para ir trabalhar! Os lâmios riscados - comida por excelência - também estão em franco crescimento, ainda que não sustentem aquelas fantásticas flores em forma de boca aberta, rosada, que servirão também as abelhas como nenhuma outra espécie por estas bandas, mas são tão lindos assim.
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Arranjar caminhos

30/11/2021

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Mais uma vez, Novembro presenteou-nos com um belo verão de São Martinho, de céu bem limpo, que nos permitiu olhar bem para os carvalho e ver como já se preparam para ir dormir. As folhas - a maior parte ainda verdes - já tratam de translocar lentamente os nutrientes que sobram para as raízes. O caminho até casa é feito desta longa transformação que, dia a dia, tem cores diferentes para nos mostrar e nos surpreende com algumas bolotas tardias, entrando-nos sorrateiramente pelos cestos, já secas.

A subir e a descer este caminho, vamos conversando um com o outro, e nem damos por ele, pois já o sabemos de cor. Fazemo-lo de noite, por vezes, sem tropeçar nem em pedras nem em raízes; apenas, por vezes, nos galhos que terão caído com recentes ventos mais veementes. Para nós, este caminho é uma questão elástica. Por vezes, nem pensamos nele, sendo-nos algo naturalmente inquestionável. Outras vezes, voltamos elipticamente à idea de o “arranjarmos” para que se apresente, mais decente, a visitantes menos aptos a cavalgar, como fazemos alegres, certos penedos inesperados.

O Senhor Machado, que nos está a guiar a restauração do telhado, lembrou-se de nos trazer cá um amigo (que arranja estradas) para averiguar a situação. Pondo cara de caso, assustou-nos com um orçamento de milhares para deixar isto tudo “em condições”. Mas nós não queremos toneladas de alcatrão e bermas de estrada nacional a descer, monte abaixo, até à nossa porta! A outra opção, caso não queiramos arranjar o caminho, é arranjar um 4x4; uma máquina que suba tudo, só não trepe pinheiros a direito. E foi isso que fizemos: arranjámos um Nissan Patrol Turbo, uma máquina que nunca mais acaba!

Com ele, fomos até Moinhos Del Rei, aqui perto, nas florestas de maior altitude a um passeio micológico, organizado todos os anos pelo Senhor Óscar. Que maradice… Cada cor, cada forma, cada sabor cada cheiro… Com calma, passo a passo, ano após ano, aprenderemos cada vez mais sobre este mundo fantástico dos fungos que frutificam à superfície.

Daqui a nada começaremos a apanha das azeitonas. Antes disso, aproveitamos para preparar alguns produtos daqui da terra: o nosso tónico herbal à estilo coreano, um xarope de rosa canina que já testámos no ano passado e correu muito bem, azeitona curada (já do ano passado também, agora de sabor mais intenso mas de consistÇencia igualmente segura, que é o que se quer; nada de molezas nojentas), infusão de bolota e mais algumas coisitas que virão.
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Mãos corajosas à obra

31/10/2021

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A casa já nos pedia por favor que nos apressássemos com as obras. Precisava de ser coberta, não fosse o interior degradar-se ainda mais. Foi isso que fizemos. Mal houve uma semana de jeito. Arregaçámos as mangas e pusemos mãos à obra. Com os andaimes que tínhamos já arranjado na loja do senhor Parente, em Cabeceiras, andámos todos empoleirados nas alturas a arranjar estruturas de madeira e topos de paredes para que aterrasse em estilo o novo telhado.

Até este momento, dando-se conta da localização particularmente bizarra da nossa casa - isolada no meio de uma floresta, num vale, apartada da estrada nacional novecentos metros de caminho incerto que baste - todos a quem pedimos ajuda com as obras de recuperação acabariam eventualmente por abandonar o barco, uns mais sorrateiramente que os outros…

Os últimos com quem tínhamos falado, tinham sido os Carvalho - pai e filho - muito conhecidos em Cabeceiras como bons carpinteiros, procurados especialmente pelo suposto brio e bom gosto com que fazem móveis e acabamentos fininhos… Nós não queríamos grandes acabamentos, se não as bases, mais básicas em bem feitas que pode haver; fortes e duradoiras, tudo no sítio com os melhores materiais. Acabamentos fazemos nós! O Carvalho filho, ao descer o caminho a pé para ver a casa, foi-se acanhando na comunicação, cada vez mais esguia, escassa até se perder de vista. Após esperas e hesitações já desgostosas, foi o próprio Carvalho pai que nos indicou o Senhor Machado, mais conhecido pelos sítios de Pedraça como “O Batatinha”.

Para todos efeitos, foi o Senhor Machado, o único corajoso, aventureiro e um tanto quanto louco que se dignou a cumprir a promessa. Chamou o irmão, que é tanoeiro, e um amigo com quem costumam trabalhar, e desceu de trator carregado, em várias partes, com as mil e tal telhas e uns tantos barrotes pelo nosso caminho abaixo. Alguns barros, como seria de esperar, partiram-se, mas isso faz parte da aventura! Até o trator ficou alagado num buraco ao tentar sair daqui num dia mais húmido, e tivemos de trazer ainda alguns barrotes aos ombros para lembrar os velhos tempos em que as pessoas de Eiró, quando morria alguém, iam a pé, de caixão às costas, para a Igreja de Riodouro (que fica do nosso lado), tudo para merecerem um pouco de bacalhau seco quando lá chegassem à cerimónia, que era sempre meia triste, meia alegre.

Com medo de que viessem por aí as chuvas a sério, o trabalho fez-se rápido e certo até tudo ficar pronto. Quando chegou à vez de tratarmos as madeiras que ficariam mais expostas aos elementos, tivemos o prazer de demonstrar aos profissionais que também sabíamos uns truques fixes. Recentemente, tínhamos passado em Foz-Côa, de onde trouxéramos umas quantas galhas de terebinto selvagem. É uma planta do mesmo género do pistácio (que se come) mas que produz carradas de resina volátil, e que se destila para produzir a turpentina. Misturada com cera de abelhas e óleo de linhaça em partes iguais, faz um belo produto para tratar madeiras que se queiram protegidas da chuva, dos fungos e dos insectos! Os Machado até são os carpinteiros mais tradicionais que já encontrámos por estas bandas, mesmo assim, se não lhes tivéssemos imposto este mais lento e moroso tratamento à moda antiga, as madeiras exteriores teriam sido todas pinceladas com bondex… Sentados nos andaimes, acabávamos nós as madeiras enquanto o Senhor Machado ia fixando as telhas, não fossem levantar voo com os ventos mais fortes do inverno…

Fora estas pequenas dissidências, o Senhor Machado gosta do nosso pão de bolota, gosta do ambiente assim, selvagem, e gosta de nós. Quando veio cá pela primeira vez, mostrámos-lhe onde dormíamos, como fazíamos comida, as nossas novidades na horta, e deixámo-lo emocionado com a nossa forma de vida. Disse-nos logo que lhe fazia lembrar da sopa que a avó dele fazia; nos tempos em que era verdadeiramente feliz, sem luz, nem água encanada. Para lhe passar a melancolia, de saber que o seu próprio filho já não lhe seguia os passos, demos-lhe uma folha de mostarda roxa para as mãos. Meteu-a à boca e disse “Foda-se ca puta! É picante c’mó caralho!!!”. De seguida, olhou para os inhames que temos a crescer mesmo aqui em baixo da casa, na primeira horta que abríramos. Mirando as suas copas gigantes, perguntou-nos se eram jarros. Dissemos-lhe que eram da mesma família, mas que estes, tinham vindo da Madeira e se lhes comíamos as raízes, tiradas em Abril. Quando se começarem a propagar decentemente, vamos tratar de fazer chegar inhame a toda a gente da zona! Vai ser um sucesso!
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Construção e ensaios

30/9/2021

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Click here toComo temos concertos agendados com o nosso grupo de música contemporânea (New Maker Ensemble), e temos todo um programa sobre ecologia a montar, recebemos necessariamente a nossa amiga (e nossa violoncelista) Roxie a ver se conseguíamos arranjar uns tempinhos livres no meio dos afazeres do campo, para ensaiar. Foi a primeira vez que fizemos música a sério aqui na Landra. Espero que as plantas, os animais e todos os microorganismos tenham gostado destas novas e estranhamente organizadas vibrações. Pelo caminho, também apanhámos a nossa amiga Maria Inês, que tinha acabado de vir de umas festas lá para baixo no Alentejo. Ao mudar de ares, mal chegou às nossas águas, despiu-se e meteu-se nua pelo rio adentro. Que coisa tão apetecível! Durante uma semana, fizemos todos os mesmo, todos os dias. Entretanto, com francas promessas de chuva, acalmaram-se as visitas, e tivemos que acelerar tudo o que eram obras na casa, antes que as chuvas de vera viessem, pesadas. Daqui adiante, a vida deu os primeiros passos à recolha. Não por completo, nem de uma só vez, mas já mudam os ares, e rodeiam-nos os sinais de que o verão passa por nós via sul. A Maria Inês acompanhou-nos enquanto ensaiávamos, o que não aconteceu assim tantas vezes… O campo em transição de cores e cheiros, a letargia do calor mais calmo, o sol mais baixo, os ventos outros, os frutos das fagáceas dirigindo-se ao chão. Os javalis já não se intrometem tanto com o nosso terreno. Cheira-lhes a animal; estamos aqui.

Durante os últimos tempos, as bolotas têm vindo a inchar, lentamente, ganhando forma, alongando-se. Quase que nem damos por elas nesse silencioso caminho em direção à terra. Só quando nos caem em cima da cabeça é que nos apercebemos de que o outono vem aí. Ainda é cedo para desatarmos a apanhá-las a todas, mas algumas já vão diretamente para os baldes de fermentação. Para já, como é normal, vêm com muito gorgulho. As que se seguem virão limpas e reluzentes. Contudo, as regras nem sempre são rígidas e, de carvalho para carvalho, já são muitos os híbridos que conseguimos identificar. As espécies, como nos disse uma vez Mark Spencer (um botânico forense londrino), não existem e, de facto, o que realmente acontece é que todos os seres se aproximam e afastam unitariamente uns dos outros num constante processo geracional de resposta ao meio. Ou seja, no nosso terreno temos, de certeza, exemplares do género Quercus que já nem são tanto robur, quanto os supostos mesmo Quercus robur de outras partes da península, da europa, ou mesmo do mundo. Isto para dizer que, enquanto uns ainda seguram as bolotas para as engordar, antes de engordarem os porcos (e os seus amigos humanos), outras já as soltam alegremente para o chão, algumas das quais se aprontam a germinar mal sentem os aromas do húmus à sua espera. Da folha aos frutos, a variedade de tempos, formas, cores e até sabores é estonteante, se perdermos algum tempo a observar rigorosamente tudo o que realmente se passa…

A Irene (mãe da Sara) também nos veio visitar. Veio ver se a obra estava em condições. Parada, durante us dias, por causa das chuvas, fica a casa careca, esperando por uma eventual semana extra-estival. Gostamos sempre de ter a Irene por cá, mesmo que sejam visitas curtas. Vive confortavelmente no Porto e nem sempre quer subir para os montes… Os caminhos sempre ficam mais aprumados com a Irene por perto. Tudo se abre um pouco mais. Damos passeios e colhemos muitas hortaliças.
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Energia livre

31/8/2021

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Nunca tivemos tantas visitas de uma só vez! Vieram os nossos amigos Mikhail e Uriel, que escolheram Lisboa como a sua nova casa (depois de terem também deixado Londres) e passaram cá numa viagem de reconhecimento ao norte. De seguida, apareceram a Mariana (irmã do Rodrigo) e as suas amigas Denise, e Júlia; seguidas do Manuel (que conhecêramos em Pitões da Júnias, num louco projeto de escultura megalítica) e do Lorenzo e da Rita (que também conhecemos pelas terras do norte, mas desta vez em Picote (Trás-os-Montes prfundo) num grande "não-evento" no pico da primavera.

É uma grande alegria poder trazer tantos amigos cá! Desde os tempos em que se faziam vindimas a sério nesta terra, deve ter sido a primeira vez em que tanta gente pisou a Landra ao mesmo tempo. Sobre o soalho que, no início, julgávamos que fosse cair se espirrássemos, dormiram oito pessoas num quarto só. Uma bela festa em que ninguém morreu, portanto.

Já se está a ver que é só no verão que as pessoas querem vir cá! Quando a seca aperta lá para baixo, querem todos a água e o fresquinho do norte… Ah poi é… E ainda não temos o conforto do típico habitáculo moderno, em que correm, por tubinhos de calibres diferentes, a água e a luz, por vezes o gás, e vão todos saír a dispositivos variados, no teto, nas paredes, nos chãos, nas pias… Aqui, os mais exigentes dos nómadas digitais ficam a apanhar seca… Temos um minúsculo painel solar, que consegue gerar volts suficientes para carregar telemóveis e pequenos utensílios, mas ainda não temos um sistema elétrico propriamente dito e não queremos ter nada a ver com a ED(CV)P:(Eletricidade Dos Chineses Vendida a Portugal). Estamos a estudar eletrotecnia para conseguir vir a montar o nosso próprio sistema independente da rede e os prospetos são muito promissores.

E quanto a redes de distribuição, já temos uma, para a água! Fizemos um desenho todo catita e começámos a domar a essência da vida aos poucos, levando-a a todos os sítios em que montamos hortas novas com um sistema de irrigação gota a gota. Como crescem as coisas felizes, neste calor, ao sol, e com raízes felizes! Mas atenção, que isto não gira tudo só à volta da água e dos minerais! As nossas várias experiências com tipos de compostagem diferentes estão a dar muitos frutos, literalmente.
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    Sara Rodrigues
    Rodrigo B. Camacho

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